27 de set. de 2009

Não é Jesus...

...mas meu blog também renasce. E renasce falando um bocado de coisa que vai fazer muita gente que perambula pro aqui nunca mais voltar. Religião.

Aiaiaimamãe, que tenso esse assunto. Tão complexo, tão contraditório, tão sem sentido, tão sem explicação; que a mais de 2.000 anos é assunto pra (muito) papo. E foi papo pra mim essa semana. Antes de mais nada, aconselho você a assitir os primeiros 30 minutos desse filme (o resto é lenga-lenga).

1- Jesus: Pelo filme, figura altamente duvidosa da crença cristã. Como, na época em que a bíblia foi escrita, as ciências se limitavam ou se associavam à astronomia, é muito possivel que Jesus, como todos os outros profetas, sejam analogias e símbolos. Sem falar que o judaísmo crê na vinda do mensageiro. Este, não sendo Jesus. Ou seja... é altamente possível que este menino não tenha vindo para a terra, nem andado na água e/ou recussitado (assim como este blog).

2- Bíblia: Não preciso dizer nada. Qual a porcentagem de confiança que você pode colocar num livro que por séculos vem sendo reescrito, traduzido e re-traduzido. Quem conta um conto aumenta um ponto. Além de, novamente, na época que ela foi escrita, tudo era muito sibólico, principalmente porque a igreja controlava a cultura e informação, então não podemos dizer que o que tem escrito ali, realmente é a mensagem que se quer passar.

3- Religiões: Quem estuda história, sabe. Simplesmente foram criadas para favorecer uma determinada camada da sociedade, sob imposição do medo do desconhecido. Medo de algo maior. Para algo que surjiu a partir disso, é dificil tomar outra rota. Pessoas foram apenas aderindo e tomando aquilo como verdade. Daí, foi-se ficando mais sério o negócio.

4- Finalmente: Sobre outras religiões ou aspectos, não vou falar nada. Por não conhecer. Mas, o pouco que eu sei, me é o suficiente para saber que é farinha do mesmo saco. Não sei mais o que dizer. Já deu por hoje, né?

Então termino aqui.





p.s.: Pelo Orkut (sim, no Orkut!) eu achei uma comunidade que me propôs um pensamento bem interessante sobre a hipocrisia da sociedade. Tinham vários aspectos; porém o mais gritante e o que eu mais vejo aqui na terra do axé foi:
Vamos nos orgulhar da nossa raça, ter o dia da nossa consciência, preservar a nossa cultura (as vezes de forma até preconceituosa); mas vamos alisar o cabelo em todos os outros dias do ano.

Um comentário:

Contados disse...

Tão complexo, tão contraditório, tão sem sentido, tão sem explicação; que a mais de 2.000 anos é assunto pra (muito) papo. É verdade, mas ainda move e comove uma grande parte da sociedade...fazer o quê. Vejamos aqui na nossa terra do axé!

Gostei da mensagem no final, deu um cutucada legal...

Abraços
Contados